Á partida nem faria muito sentido desistir por isso!
A "bola" no seu sentido lato poderia traduzir-se por desporto, espectáculo, etc., etc..
Jogada com o pé, com a mão, em pé, sentado, dentro de água, fora de água, com o stick, sem o stick etc., etc..
Chutada contra a rede da baliza, metida na rede do cesto, jogada por cima da rede divisória, jogada por adultos, jovens, crianças, jogada por amadores, não amadores, profissionais ou simplesmente, etc., etc..
Pois..., mas é que "bola" não é nada disso. A "bola" é, triste e cada vez mais comprovadamente, corrupção, fuga ao fisco, "€urodesvios", "tarantantans" de arbitragem, polémica de "criar bicho", quantas vezes "porradaria, também, de criar bicho", negócio (há quem lhe chame industria!), "apitos dourados" e outros menos dourados, e até já lhe ouvi chamar, imagine-se..., Carolina.
Nã...! Fiquem descansados que daqui já não passo, até porque já lhe ouvi chamar nomes bem piores (á "bola", claro!).
Mas, como todos sabemos, a "bola" continua a ter, vá-se lá saber porquê, milhares, senão milhões, de adeptos, nem mais nem menos, essa malta. Os adeptos de clube, de bancada com e sem clube, de sofá, de televisão, de jornal, de segunda-feira pr'a discussão do golo, do não golo, da expulsão que foi e não deveria ter sido, ou em sentido inverso, que deveria ter sido e não foi, da agressão verbal, não verbal, dos complementos, murro, pontapé e cabeçada, dentro e fora do campo, etc., etc..
Assim sendo, afinal desisto de quê? Da bola? Em boa verdade desta nossa "bola" eu já venho desistindo há muito, o que nunca me passou pela cabeça foi que afinal eu tenho é vontade de desistir desta "malta".
